segunda-feira, 12 de abril de 2010

O BRINCAR COMO RECURSO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL COM CRIANÇAS PORTADORAS DE PARALISIA CEREBRAL


Na fase de 0 à 1 ano, o objeto de maior atenção da criança, é o corpo e suas brincadeiras com ele, a descoberta de partes deste corpo, seu calor, equilíbrio e segurança. Somente com o tempo é que a criança utiliza-se de regras em seus jogos, onde começa a denominar objetos e suas funções. Para as crianças nesta fase, os brinquedos servem de estímulos visuais (percebe cores, movimentos e formas), gustativos (leva os objetos à boca reconhecendo-os), táteis (percebe materiais e texturas). Com estes estímulos ela aprimora sua coordenação motora ampla e fina, onde irá segurar, balançar, jogar. Com a exploração dos brinquedos, ela aprende sobre as qualidades dos objetos um em relação ao outro, sendo capaz de fazer escolhas e desenvolver habilidades intelectuais, emocionais e de comunicação.

A aprendizagem do mundo, para a criança torna-se possível através do que ela ouve, vê, toca e prova, dependendo de alguém que interaja com ela, fornecendo ajuda quando necessário.

Através dos marcos do desenvolvimento normal da criança iremos observar o quanto a criança irá adquirindo movimentos e posturas que facilitaram a exploração dos objetos (brinquedos), que lhes são oferecidos. Para que isso ocorra é fundamental a colaboração dos pais estimulando esta criança.

A criança necessita apenas ser auxiliada para ter a oportunidade de descobrir e aprender, interagindo com o ambiente, buscando a propriedade e função dos objetos, manipulando e transformando-os. Aos terapeutas cabe fornecer dicas aos pais para facilitar o brincar, ressaltando a importância de brincar e fazer com a criança e não por ela. È importante a realização de uma análise das propriedades e características do brinquedo, procurando adaptar a manipulação e exploração deste à capacidade individual da criança, como, por exemplo: um brinquedo pequeno que caiba na mão, um pesado para estimulação proprioceptiva; um leve o suficiente para que se mova ao menor toque, etc. Além de apresentar essas propriedades, o brinquedo precisa oferecer desafios inicialmente fáceis de serem superado, instigando a criança à resolução dos problemas, superando gradativamente os obstáculos. È essencial que o terapeuta tenha domínio sobre o desenvolvimento cognitivo e programe atividades que sejam pertinentes à fase na qual a criança está.

3 comentários:

  1. Olá Johanna,
    Parabéns pela iniciativa do Blog.
    Um abraço.
    Geraldo Barbosa

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  2. Olá Geraldo Barbosa,
    obrigado!
    Parabéns para o seu blog tb.
    Grande abraço
    Johanna

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  3. Olá Johanna,
    Passei aqui para nova visita ao Blog.
    Um abraço.
    Geraldo Barbosa

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